SOBRE A HOMOSSEXUALIDADE

Uma recente pesquisa americana demonstrou que, estatisticamente, os adolescentes homossexuais têm chances 3 vezes maiores que os adolescentes heterossexuais de terem uma gravidez precoce indesejada e 4 vezes mais chance de suicídio. É comum na história de homossexuais tentativas impulsivas e de alta carga emocional de relacionamentos heterossexuais. O incômodo de ser “diferente”, o medo de não ser aceito pela família ou pela religião e o medo de decepcionar os pais geram as ideias suicidas.

Se pensarmos que a prevalência da orientação homossexual na população brasileira é estimada em 4 a 6 % dos homens e metade deste valor nas mulheres, há pelo menos 8 milhões de brasileiros sujeitos aos sofrimentos acima citados.

Diante desses dados, não é possível pensar em opção sexual. Ninguém opta voluntariamente por algo que lhe causaria sofrimento. Há evidências cienti­ficas bastantes de que o homossexual tem uma constituição cerebral diferente e própria desde o nascimento. Então, ele não torna-se homossexual, ele descobre-se.

É possí­vel que adolescentes heterossexuais, na sua fase de autodescoberta, possam ter experiências homossexuais. Também é possível que tenham algumas preferências, gostos ou comportamentos inerentes ao sexo oposto. Mas, quem nasceu homossexual tem uma constituição irreversí­vel, uma orientação que não é uma doença ou um desvio; é uma variação da normalidade, como a cor dos olhos. E, como o seu cérebro tem uma constituição diferente, pode ter aptidões mentais próprias que se somam ao bem comum da sociedade.

É importante que estas informações facilitem uma discussão menos ideológica. Simpatias ou preconceitos à parte, cabe, principalmente a professores, líderes e pais, minimizarem o grande sofrimento gerado pelas surpreendentes estatísticas apresentadas.

Dr Jairo Pedro Cardoso Júnior
 

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