DICAS
Um olhar íntimo sobre a força dos pensamentos invasivos e sobre como nosso cérebro pode se voltar contra nós.
David Adam foi vítima do transtorno obsessivo-compulsivo durante vinte anos e, como a maioria das pessoas que sofrem desse mal, levou muito tempo para assumir que precisava de tratamento. Com base em pesquisas e relatos surpreendentes, o autor questiona ideias preconcebidas sobre normalidade e doença mental para tentar compreender o TOC e suas manifestações.
O que leva uma jovem etíope a comer a parede da própria casa? Ou dois irmãos a morrerem soterrados por objetos e lixo acumulados por anos? Em que momento uma ideia inofensiva se transforma numa torrente de pensamentos indesejados?
Escrito com clareza, humor e lirismo, O homem que não conseguia parar é a história de um pesadelo pessoal e uma incursão pelos recantos mais obscuros da mente.
Paulo Lemes Chagas Moraes
CRMMG 58898
Médico formado pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP – USP).
Residência Médica em Psiquiatria do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (HCFMRP – USP).
Especialista em Dependência Química pela Unidade de Pesquisa de Álcool e Drogas da Universidade Federal de São Paulo (UNIAD – UNIFESP).
Psiquiatria Clínica em crianças, adultos e idosos.
Psicoterapia Psicodinâmica em adultos.
Um relato pessoal, comovente, chocante, esclarecedor e magnificamente escrito sobre depressão, estresse e a maneira como vivemos hoje em dia.
Vencedor do 2001 National Book Award e finalista do The Pulitzer Prize Board 2002
"Escrito com elegância, fruto de meticulosa pesquisa. Esclarecedor e empático, erudito e útil." - Time
Ir ao fundo do poço é uma expressão leve para descrever a experiência de vida do autor Andrew Solomon. Ele desceu mesmo foi às profundezas do inferno para vencer uma das síndromes que mais aflige a humanidade nos dias de hoje: a depressão. Fruto de sua dolorosa, dramática e vitoriosa trajetória durante doença, O demônio do meio-dia é um livro intensamente envolvente, sagaz, construtivo e humano.
O demônio do meio-dia, no entanto, não se restringe a um simples relato do autor sobre sua relação com a doença. Muito pelo contrário. Inspirado pelo que sentiu na própria pele, Andrew faz uma investigação ampla e minuciosa, o mais abrangente estudo sobre a depressão publicado nos últimos tempos.
Mundialmente, a doença vem alcançando índices alarmantes de morte,inclusive nos países em desenvolvimento, perdendo em números apenas para as doenças cardíacas. A depressão ceifa mais vidas do que a guerra, o câncer e a AIDS juntos. Mas, se levarmos em consideração que outras doenças - do alcoolismo aos males do coração - mascaram a depressão quando esta é a causa, podemos concluir que ela pode ser a maior assassina existente na face da terra.
Nada escapa ao olhar arguto e à determinação de Andrew para dissecar a doença. Ele descreve a dor de outros, em diferentes culturas e sociedades, pessoas cujas vidas foram estilhaçadas pela depressão.
Englobando as questões mais amplas que cercam tal assunto, Solomon revela as implicações históricas, sociais, biológicas, químicas e médicas dessa terrível doença. Conduz-nos por pavilhões de hospitais psiquiátricos onde alguns de seus pesquisados estão aprisionados há décadas; por laboratórios onde pesquisadores de ponta estão elaborando novos modos de visualizar o cérebro; e nos leva até os pobres do campo e da cidade, também afligidos pelo fardo do mal. O autor analisa, ainda, as medicações e os coquetéis farmacêuticos de hoje, e investiga medidas extremas, inclusive eletrochoque e cirurgia cerebral.
É fundamental perceber como a depressão pode ser fatal. Mas há maneiras de se levar uma boa vida com depressão, como bem relata o autor ao revelar seu estado atual: "No momento, tenho conseguido conter a incapacitação que a depressão causa, mas a depressão, em si, vive para sempre na escrita cifrada de meu cérebro. É parte de mim. Travar guerra contra a depressão é lutar contra si mesmo, e é importante saber disso antes das batalhas. Nenhum livro pode abarcar a extensão do sofrimento humano, mas espero que indicar tal extensão ajude a liberar algumas pessoas que sofrem da mencionada afecção. Jamais poderemos eliminar toda a infelicidade, e aliviar a depressão não assegura a felicidade, mas espero que o conhecimento contido nesse livro ajude a a eliminar parte da dor em algumas pessoas."
Talvez um dos aspectos mais fascinantes da obra de Solomon seja revelar o papel vital da vontade e do amor no processo de recuperação da doença. Para ele, examinar a depressão e as emoções que a rodeiam é examinar o que é possuir um eu,o que é,enfim, ser humano. Envolvente, perspicaz, construtivo , profundamente inteligente, O demônio do meio-dia é um livro que pode mudar mentes e, quem sabe, até mesmo salvar vidas.
Paulo Lemes Chagas Moraes
CRMMG 58898
Médico formado pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP – USP).
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